Anti-herói

Dos meus melhores sonhos,
Dos mais profundos nasce um guerreiro
Ele combate a mesmice dos vãos dias,
As ideias insensatas e preconceituosas 
No íntimo, invade a noite que chora pela a ausência de essência 
E a completa, brincalhão e dissoluto
Toma seu lugar nas vozes que clamam pela justiça
Mas em seu âmago teme pela solidão
Por não ter uma chama acalentando seu corpo sedento por sentido
Guerreiro, anti-herói
Sua armadura é tingida de ouro das batalhas vencidas,
Dado seu valor
Intrépido guerreiro, ensine-me a ser gente.
Trave uma luta,
Pingue de suor depois de vencê-la e
Por fim, tome o vinho para aliviar seu peito ofegante e sua boca seca.
Por dentro, ainda não há o alívio de missão cumprida.

Camila Oleski

06/07/2014 - 04/08/2016

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