Tentei buscar por palavras para uma tradução fiel do que sinto nesse momento
Mas o que achei foram silabas que, quem sabe, unidas podem até formar uma oração.
É inútil buscar explicação
À noite a dor aumenta
Deitada na cama,
Só com o pensamento gritando fatos
É uma tortura
Fico tentando tirar os nós
Eles são apertados
Até quando?
Eu sou a presa que,
No último nanossegundo antes de receber a fincada dos dentes do algoz na jugular, desiste e se entrega.
(É isso que se vê nos meus olhos de quem morre?)
Vou deixar o rio levar toda a minha mágoa
Lavar meus cabelos que deixei crescer com o meu amor
Lavar minha dor
E quem sabe meu bem querer
Até quando vai fugir de mim?
Até quando privar-me-á da verdade?
As letras saem doloridas e turvas pelas lágrimas
Nada disso traduz a verdade de um coração traído
Nada
Achei lágrima, dor e tristeza
Quando olho, é feio.
O poema feio
Esse será o nome.
Este blog foi criado para dar vazão a algumas produções minhas, dentre elas poesias e pequenos textos. Faz tempo que sinto a necessidade de divulgar o que sou, o que poderia ser e o que não sou mas gostaria. São reflexões, quimeras, despudores, invenções, palavras que calam, enfim ACALENTOS E INTENSIDADES!
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